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21 de janeiro de 2013

Roubada


Autor: Lesley Pearse
Editora: Novo Conceito
Paginas: 376
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Sinopse: Foi Sussex, 2003. Quando uma bela garota loira é encontrado quase afogada em uma praia. Ela não tem memória de quem ela é ou que horrores a deixaram lá. Mas um artigo sobre ela em um jornal de Brighton faz o alarme tocar para a esteticista Dale, que mostra as fotografias de Lotte Wainright para a polícia. As meninas se encontraram enquanto trabalhavam em um navio de cruzeiro e sua amizade floresceu enquanto navegaram os mares da América do Sul, até Lotte cair sob a influência sinistra de um casal de idosos americanos. Para seu arrependimento, Dale não vê Lotte desde que deixou o navio meses atrás... mas a menina na praia - embora machucada - é realmente sua amiga de quem sentiu muita falta. A reunião só marca o início de uma onda de segredos perigosos, mentiras e pesadelos. Onde Lotte esteve? Quem é o homem que parece querer matá-la? E o que aconteceu ao bebê que ela recentemente deu a luz? Dale e Lotte devem cavar fundo e encontrar a força para lutar contra todas as probabilidades, se quiserem reconstruir sua amizade e sobreviver ao passado roubado - e mortal - de Lotte.



Acho que a expectativa que eu tinha com esse livro era tanta, já que a sinopse do livro promete muito, que acabou atrapalhando.

A primeira vista, estranhei a narrativa do livro que não gostei muito. Até me acostumar levou algumas primeiras páginas. A historia tinha tudo pra ser um livro fantástico, com muito suspense, final surpreendente: o tipo de livro que eu adoro! Digo isso porque a história é sobre Lotte, que é encontrada na praia, quase morta e sem memoria. Afinal, o que aconteceu com ela? Seria um prato cheio pra me surpreender, mas não foi isso que aconteceu. Conforme lia o livro, já sabía o desenrolar da história. Confesso que demorei um pouco pra terminar o livro porque as vezes ele se tornava chato, muito repetitivo.

Não me apeguei a nenhum dos personagens, nem mesmo a Lotte. Achava alguns meio forçados, já que não tive a oportunidade de conhece-los mais a fundo.

Simon e Adam eram simplesmente os amigos gays da história. Scott era o bonitão, fortão que também era super amigo de Lotte apesar de nenhuma vez eu ter sentido isso. Acho que ele existiu mesmo só pra terminar com alguem na historia. Dale, apesar de ser descrita como egoista, achei ela doce muitas vezes e David, esse realmente não sei o que pensar. Ele se apaixonou logo a primeira vista. Achei ele muito obsessivo, intuitivo e detetive demais. Muito forçado ele ser mais capaz que a policia. Mas gostei de Lotte. Apesar de todo o sofrimento que passou, deu a volta por cima com coragem.

O romance da história também não me convenceu, foi superficial demais. Nem torcer para eu casal eu torci já que pra mim eles eram indiferentes, como todos na história. A amizade de Dale, Simon e Adam com Lotte também achei muito forçado. Eles do nada se tornam os super melhores amigos. É estranho primeiro você achar que Lotte é uma coitada sozinha no mundo e do nada ela tem super melhores amigos inseparáveis, principalmente no caso Lotte-Dale, pois o livro começa dando a entender que elas eram simplesmente colegas, mas na verdade são amigas siamesas. Estranho.

Lotte foi tão, tão sofrida que tudo de ruim aconteceu com ela, coitada. Tem coisas que como não interferiam no desenrolar da historia achei que nem precisavam ter acontecido, já que eram pesadíssimas. Quando eu achava que a coitada já tinha passado por tudo de ruim, vinha algo pra piorar mais ainda.
O livro não é ruim, porém, pra mim foi decepcionante. Mas vale a leitura.

Leituras de 2013

Por ordem de leitura e com links nos quais houver resenha
META 24 livros


1. Roubada - Lesley Pearse

2 de janeiro de 2013

TOP 5 - 2012

Meus preferidos de 2012:


1. Identidade Roubada - Chevy Stevens


Tive muita sorte com os livros em 2012, pois li vários que gostei muito.
Que em 2013 continue assim...

O Segredo de Emma Corrigan


Autor: Sophie Kinsella
Editora: Record
Paginas: 383
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Sinopse: Em O Segredo de Emma Corrigan , Sophie Kinsella segue a receita que fez da série Os delírios de consumo de Becky Bloom sucesso de público - foram mais de 35 mil exemplares vendidos só no Brasil - e crítica. Com humor e muito charme, ela nos apresenta a Emma, uma inglesa perto dos 30 anos, mas longe de uma definição na vida. Na memória ela guarda situações ultraconfidenciais: como perdeu a virgindade enquanto os pais assistiam Ben-Hur na sala de TV, o que pensa sobre o namorado, as peças que prega nos colegas de escritório, seu peso real.
Funcionária Júnior da Panther Corporation, uma empresa de produtos energéticos e esportivos com filiais por toda Grã-Bretanha, Emma vai a Glascow participar da reunião de marketing sobre um novo refrigerante, a Panther Cola. O que parecia uma grande oportunidade profissional se transforma num pesadelo. Como se não bastasse ter derramado a bebida num superior, seu vôo de volta para casa quase cai. Em momentos de tensão as pessoas fazem as coisas mais estranhas. E Emma Corrigan não é exceção. Acreditando estar a um passo de uma morte trágica, ela conta todos os seus pequenos pecados para o passageiro ao lado. Afinal, qual a probabilidade de vê-lo de novo? Ainda mais com vida?
Mas o destino decide brincar com a protagonista: o avião pousa em segurança e o distinto cavalheiro nada mais é que o fundador e presidente da empresa onde trabalha. E além dos segredos pessoais, Emma abriu o verbo sobre todos os colegas da Panther e suas estratégias para enrolar no serviço. Para recuperar o respeito profissional - e voltar às boas com o pessoal do escritório - Emma se mete nas situações mais inusitadas, quase novelísticas. Mas com as quais todas as mulheres acabam se identificando.



Parecia que eu estava vendo um filme de comédia romantica!
Depois de amar “Menina de Vinte”, primeiro livro que li de Sophie Kinsella, investi também em “O Segredo de Emma Corrigan”. Achei igualmente engraçado, apesar de ainda preferir o primeiro.

Emma Corrigan é uma garota comum, que trabalha como assistente de marketing numa empresa de bebidas esportivas, mas tem como um grande sonho em ser promovida a executiva de marketing. Na volta de uma viagem de negócios onde tudo deu errado, ela teve que enfrentar uma turbulenta viagem de avião, onde ela pensou que fosse morrer. Com isso, ela começa a contar todos os seus segredos ao estranho sentado ao lado. Ela não morreu e também não imaginava que seus segredos mais íntimos foram revelados a nada mais nada menos que seu chefe mor, simplesmente o fundador da empresa onde ela trabalha. A partir daí começa uma série de confusões onde Emma tem que lidar com esse fato.

A historia é contada em 1ª pessoa e Emma é realmente muito engraçada. Eu ri demais com esse livro.

Uma leitura leve que vale muito a pena. É um livro divertidíssimo! Perfeito para quem quer dar muitas risadas.

** Resenha postada originalmente no Skoob em 02/01/2013

Identidade Roubada


Autor: Chevy Stevens
Editora: Arqueiro
Paginas: 256
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Sinopse: Era para ser um dia como outro qualquer na vida de Annie O’Sullivan. A corretora de imóveis levanta da cama com três objetivos: vender uma casa, fazer as pazes com a mãe e não se atrasar para o jantar com o namorado. Naquele domingo, aparecem poucas pessoas interessadas em visitar o imóvel. Quando Annie está prestes a ir embora, uma van estaciona diante da casa e um homem sorridente vem em sua direção. A corretora tem certeza de que será seu dia de sorte. Mas o inferno está apenas começando. Sequestrada por um psicopata, Annie fica presa durante um ano inteiro em um chalé nas montanhas, onde vive um pesadelo que deixará marcas profundas.



Fiquei muito impressionada com esse livro. É realmente ótimo!! Uma trama que prende do começo ao fim, onde Chevy Stevens nos apresenta a Annie Sullivan, uma corretora de imoveis que leva uma vida normal até ser sequestrada num domingo pelo homem que ela chama de “Maníaco”. Durante 1 ano ela fica a mercê do Maniaco, onde tem que se sujeitar a tudo.

Vamos conhecendo a historia de Annie durante 26 sessões de análise, onde ela vai contando a sua terapeuta como foram os dias em que passou com o Maníaco e como está sendo sua recuperação. Uma das coisas que achei muito legal nesse livro foi a criatividade da autora em relatar os momentos de tensão de Annie enquanto estava sequestrada e os dias pós sequestro contando tudo a sua terapeuta, onde vemos somente Annie conversando com ela e nada em resposta e mesmo assim sabemos o que a terapeuta fala para Annie.

Adorei Annie.. é uma personagem muito forte e muito corajosa, mas acima de tudo um ser humano, onde tem que superar todo o trauma para retomar a vida normalmente. Eu sofria junto com ela. É um livro que choca e te faz sentir muito. Tem um final impressionante onde você pensa: como pode?

Recomendadíssimo! Um dos melhores livros que li em 2012.

** Resenha postada originalmente no Skoob em 02/01/2013

Menina de Vinte


Autor: Sophie Kinsella
Editora: Record
Paginas: 496
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Sinopse: Lara Lington sempre teve uma imaginação fértil. Agora ela começa a se perguntar se está ficando maluca de vez. Meninas normais de vinte poucos anos não veem fantasmas, né? Pelo menos era o que ela pensava até o espírito da tia-avó Sadie, que foi uma jovem dançarina de Charleston com ideias avançadas sobre moda e amor, aparecer misteriosamente com um último pedido: Lara precisa localizar um colar que foi dela por mais de 75 anos. Só assim tia Sadie poderá descansar em paz. Além de encontrar a joia, Lara tem que lidar com probleminhas do dia a dia: a sócia foi curtir um romance em Goa, sua empresa está afundando e ela acabou de ser abandonada pelo homem “perfeito”. Nesta divertida história, Lara e Sadie são duas meninas de vinte bem diferentes que vão aprender a importância dos laços familiares e da amizade.



Apesar de as vezes gostar de ler um chic-lit por ser uma leitura mais leve, fazia tempo que não me empolgava tanto com um livro do gênero.
"Menina de Vinte" é super divertido!
Foi o 1º livro de Sophie Kinsella que li e com certeza não será o último.

Quando vi o título do livro e vi que se tratava de fantasmas, fiquei bem desconfiada, mas com tanta resenha elogiando esse livro, resolvi arriscar e comprei! Fiquei felicíssima com a história!

Lara, que tem 27 anos está passando por uma fase um tanto difícil em sua vida: sua sócia a deixou para ir à Goa curtir um romance, deixando a empresa quase ir à falência, seu namorado a deixou e ela não se conforma com isso e pra piorar ainda mais a situação, tem um fantasma no seu pé.

Não tem como não adorar Lara, que é gente como a gente. Ela passa por cada situação hilária por causa de Sadie, que é sua tia-avó fantasma que morreu com 105 anos. Sadie aparece na forma de uma garota de 23 anos, ou seja, ela ainda está na década de 20! Sadie é destemida e só quer aproveitar a “vida”. Ela precisa recuperar o colar que usou a vida inteira, pois somente assim ela poderá descansar em paz. Para isso ela precisa da ajuda de Lara, já que é a unica que a vê. Sadie, por ter 23 anos e ainda “vivendo” na década de 20, se veste de tal forma e também se comporta como se ainda estivesse naquela década. Tudo o que ela quer, além de recuperar seu lindo colar, é dançar muito Charleston.

Lara e Sadie embarcam numa historia cativante e muito divertida. Morri de rir com várias situações, quis muito dançar Charleston e também admirei muito a forma como a autora tratou a relação com os idosos e o valor que a família tem.

Recomendo! É um livro ótimo pra dar boas risadas!

** Resenha postada originalmente no Skoob em 14/11/2012

Viva para Contar


Autor: Lisa Gardner
Editora: Novo Conceito
Paginas: 479
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Sinopse: Em uma noite quente de verão, em um bairro de classe média de Boston, um crime inimaginável foi cometido: quatro membros da mesma família foram brutalmente assassinados. O pai — e possível suspeito — agora está internado na UTI de um hospital, entre a vida e a morte. Seria um caso de assassinato seguido por tentativa de suicídio? Ou algo pior? D. D. Warren, investigadora veterana do departamento de polícia, tem certeza de uma coisa: há mais elementos neste caso do que indica o exame preliminar. Danielle Burton é uma sobrevivente, uma enfermeira dedicada cujo propósito na vida é ajudar crianças internadas na ala psiquiátrica de um hospital. Mas ela ainda é assombrada por uma tragédia familiar que destruiu sua vida no passado. Quase 25 anos depois do ocorrido, quando D. D. Warren e seu parceiro aparecem no hospital, Danielle imediatamente percebe: vai acontecer tudo de novo. Victoria Oliver, uma dedicada mãe de família, tem dificuldades para lembrar exatamente o que é ter uma vida normal. Mas fará qualquer coisa para garantir que seu filho consiga ter uma infância tranquila. Ela o amará, independentemente do que aconteça. Irá protegê-lo e lhe dar carinho. Mesmo que a ameaça venha de dentro da sua própria casa. Na obra de suspense mais emocionante de Lisa Gardner, autora best-seller do The New York Times, a vida dessa três mulheres se desdobra e se conecta de maneiras inesperadas. Pecados do passado são revelados e segredos assustadores mostram a força que os laços de família podem ter. Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós. 



O livro já começa eletrizante, com muita ação. Primeiramente contanto sobre a historia de Danielle, que foi a unica sobrevivente numa tragedia familiar acontecida há 25 anos atras, onde seu pai matou sua mãe, sua irmã, seu irmão e depois se matou. Ela não consegue se livrar da sombra dessa tragédia e com o peso de se sentir culpada pela tragedia sendo a unica sobrevivente.

Em paralelo a essa historia, no presente, acontecem 2 assassinatos de familias inteiras, onde os pais são os suspeitos, onde nessa entra D.D Warren, uma detetive perto dos 40 anos, solteira, muito segura de si e sem papas na língua, que acaba sendo a responsável por desvendar esses crimes.

Temos também a historia de Victoria, que sofre para ficar junto de seu filho doente Evan, já que a convivencia com ele acaba sendo bem dificil, pois nunca dá pra prever qual será a reação dele, pois ao mesmo tempo em que ele diz que ama Victória, logo ele quer matá-la.

A historia dessas 3 mulheres sao contadas em pararelo, até que, claro, elas acabam se juntando.
Achei interessante que a parte de Danielle e Victoria são contadas em 1ª pessoa. Já a parte de D.D é contada em 3ª pessoa.

Um livro eletrizante do inicio ao fim que traz um assunto interessante que nunca vi abordado em outro livro: o caso de crianças psicóticas, onde achei impressionante o modo e a coragem da autora em abordar esse tema, já que fala da dura relação dessas crianças com suas familias, a rejeição que as mesmas sofrem e o fascinio delas por sangue e em machucar as pessoas. É chocante, mas sem ser forçado. Paralelo a isso tem muita ação. O tempo todo acontece alguma coisa. Realmente adorei!

Pra quem adora esse gênero, como eu, é um prato cheíssimo!

** Resenha postada originalmente no Skoob em 29/10/2012

O céu está em todo lugar


Autor: Jandy Nelson
Editora: Novo Conceito
Paginas: 424
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Sinopse: Este é um livro de estreia vibrante, profundamente romântico e imperdível. Lennie Walker, de dezessete anos de idade, gasta seu tempo de forma segura e feliz às sombras de sua irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre abruptamente, Lennie é catapultada para o centro do palco de sua própria vida - e, apesar de sua inexistente história com os meninos, inesperadamente se encontra lutando para equilibrar dois. Toby era o namorado de Bailey, cujos sentimentos de tristeza Lennie também sente. Joe é o garoto novo da cidade, com um sorriso quase mágico. Um garoto a tira da tristeza, o outro se consola com ela. Mas os dois não podem colidir sem que o mundo de Lennie exploda...



Se eu tivesse 15 anos a menos eu ia simplesmente amar esse livro! Mas como essa minha fase passou faz tempo, achei adolescente demais. Mas tambem, o que posso esperar de um livro que conta a historia de uma garota de 16 anos?

O livro gira em torno de Lennie, que mora com a avo e o tio, pois a mae abandonou ela e a irma quando ainda eram crianças. Lennie convive com a sombra da morte da irma Bailey, a qual era muito ligada. Bailey morreu quando tinha apenas 19 anos. Porem, por mais estranho que pareça, depois desse acontecimento Lennie começa a descobrir a vida e com isso carrega a culpa de estar vivenciando algo que Bailey jamais tera novamente.

Lennie tambem se ve numa pior quando acaba se envolvendo com o cunhado, ex namorado da irma morta. Nao concordei com algumas atitudes de Lennie, mas ela e' apenas uma garota que acaba errando muito, mas tambem aprendendo com seus erros. Coisas da vida... Lennie se apaixona e vai desobrindo os prazeres da vida e com o desenrolar da historia vai aprendendo muito.

O livro e' escrito em 1a pessoa e por isso achei meio forçado a historia ser contada por uma garota de 16 anos. Seria melhor se fosse em 3a pessoa. Soaria menos falso ja que tem muitas palavras onde e' estranho pensar que as elas vem de uma garota tao jovem, mesmo que ela esteja acostumada a escrever.

Mas o livro e' bonitinho. Fala da relaçao em familia, de perda, egoismo, erros e amor.
Se voce e' adolescente e adora um romance bonitinho, vai amar esse livro!

** Resenha postada originalmente no Skoob em 24/10/2012

O Caderno de Maya


Autor: Isabel Allende
Editora: Bertrand Brasil
Paginas: 434
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Sinopse: O Caderno de Maya, diferentemente dos tradicionais romances de Isabel Allende, é passado nos dias atuais. Apresenta a trama de uma garota americana de 19 anos que encontrou refúgio em uma ilha remota da costa do Chile, depois de cair em uma vida de drogas, crime e prostituição. Segundo a autora, a inspiração para escrever este livro veio do problema com drogas enfrentado pelos três filhos de seu marido. O mais velho enfrentou problemas com heroína durante anos, entrando e saindo de diversas clínicas de reabilitação. A filha do meio morreu de overdose, tendo até se prostituído. “O romance mais impressionante de Isabel Allende.” (La Nacion)



“O Caderno de Maya” é um livro muito detalhado, com uma escrita maravilhosa onde se conhece os personagens a fundo! Parecia que eu via cada um deles na minha frente.

O livro é escrito em 1ª pessoa, o que o faz ser realmente um diario onde Maya conta com detalhes sobre toda sua vasta experiencia de vida mesmo tendo apenas 19 anos. Desse modo ficamos ainda mais proximos dessa personagem que foi do céu ao inferno em tão pouco tempo.

Maya é uma garota que foi criada pela avó materna e um avô adotivo que ela tanto amou. Me encantei com a relação que Maya tinha com seu Popo. Ela foi muito mimada pelos avós (já que é a unica neta), mas assim que perde seu avô, ela perde também o rumo de sua vida.

É um livro com descrições fortissimas sobre o mundo das drogas, prostituição, trafico e suas consequencias. Muitas vezes é chocante, mas achei maravilhoso o modo como Isabel Allende escreveu esse livro, intercalando desde a infancia de Maya, a fase sombria dela nos EUA e o momento atual, onde ela descobre coisas tao novas e ao mesmo tempo tao simples na ilha de Chiloé, no Chile. Com isso não fica uma leitura tao pesada quando chega na fase sombria da vida de Maya.

Me encantei pelos personagens do livro: Popo, Nini, Mike O’Kelly, Manuel, Blanca, Juanito Corrales, as Viuvas... que são pessoas tao decisivas na vida de Maya, alem da propria protagonista, da qual me senti tão proxima.

Foi um livro que me fez refletir principalmente por quantas pessoas passam por essa fase tao auto-destrutiva que Maya passou. Como é triste, mas também tao real esse mundo que não convivemos, mas sabemos que infelizmente existe. Porém, Isabel Allende também nos passa a reconfortante ideia de que, apesar de ser muito dificil, assim como foi para Maya, todos podem ter a mesma sorte e a mesma dedicação que ela teve ao reconstruir sua vida.

Adorei esse livro!

** Resenha postada originalmente no Skoob em 17/10/2012

Tudo o que ela sempre quis


Autor: Barbara Freethy
Editora: Novo Conceito
Paginas: 320
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Sinopse: Ela era a melhor amiga deles, ou assim eles pensavam — até anos mais tarde, quando seus segredos os levam a uma perigosa busca pela verdade sobre quem ela realmente fora... e por que morrera... Dez anos atrás, em uma festa louca, a linda e estonteante Emily caminhava para sua morte, deixando seus três melhores amigos e suas "irmãs" — Natalie, Laura e Madison — devastados. Nenhum deles esquecera aquela noite — ou o papel que cada um teve na morte de Emily, a culpa que os persegue e a perda que ainda sofrem. Agora, um escritor desconhecido entra na lista dos livros mais vendidos com um romance similar à história deles. Quem é ele? Como ele sabe os detalhes íntimos de suas vidas? E por que ele está acusando um deles como assassino? Quando eles começam a desvendar a verdade sobre a amiga em comum, irão redescobrir um amor que ela perdeu há muito tempo e descobrir segredos que vão mudar sua vida para sempre...



Comprei o livro já sabendo do que se tratava a historia, apesar de a capa e o titulo serem bem enganadores. 

A historia conta sobre as 4 Fantasticas: Natalie, Emily, Madison e Laura, que moraram juntas na epoca na faculdade e se tornaram amigas inseparaveis, onde dividiam tudo. Até que a morte de Emily as separa e cada um vai para seu canto, onde não tiveram mais contato. 10 anos se passam até que um livro de ficção, onde claramente é baseado na historia das 4 amigas é lançado, onde então faz surgir muitas perguntas e desconfianças, além de haver a reaproximação e o reencontro. O passado volta a tona e é necessário desvendar o misterio que envolve o livro.

Achei que eu ia ler algo frenetico, com muito movimento e ação, o que não aconteceu, mas é uma historia bacana de se ler, já que é um suspense muito leve.

Os personagens foram bem construidos, cada qual com sua caracteristica bem marcante, ou seja, durante a historia você vai sacando sobre o jeito de cada um. 

O desenrolar da historia é bem amarrado também, onde nada fica perdido. Há as tiradas de humor e um romance adorável. Essa mistura de romance com suspense deixou o livro Tudo o que ela sempre quis uma historia muito agradavel.

** Resenha postada originalmente no Skoob em 01/10/2012

Cinquenta Tons de Cinza


Autor: E.L. James
Editora: Intrínseca
Paginas: 455
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Sinopse: Quando Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja, mas em seus próprios termos.



Fazia tempo que eu não lia um livro tão ruim e tão mal escrito!

No começo achei que fosse um livro divino, onde eu entenderia o porque tanto barulho, já que pra mim ele começou movimentado, me prendendo muito, mas depois, que chatice! Que sacrificio seguir com a leitura. E digo isso porque eu não aguentava mais a repetição de frases e palavras, que por sinal eram cafoníssimas! Chegou a ser muito irritante! Uma escrita fraquissima e sinceramente sem nexo, pois pra mim não houve uma historia boa de ser lida, porque independente de o livro ser erotico ou não, o que espero é que tenha uma boa historia. A autora se inspirou em Crepusculo para escrever Cinquanta Tons de Cinza, mas devia ter se inspirado no tipo da escrita também que é muito melhor do que esse livro (e olha que eu nem gosto da saga Crepusculo!).

Um livro cansativo. A historia é feita somente e basicamente de Anastasia Steele e Christian Grey, onde ela é uma virgem de 21 anos, chata pra caramba, que conhece Christian quando vai entrevistá-lo no lugar da amiga. Anastasia se apaixona pelo lindissimo e riquissimo Sr Grey, um cara muito misterioso que a quer como sua submissa atendendo a todos os desejos sexuais que ele tem, onde se ela não obedece, é punida. Anastasia quer mais do que isso, mas como está apaixonada, acaba se submetendo as vontades dele...

As partes interminaveis dos e-mails trocados entre os dois pra mim não passou de encheção de linguiça, pois não tinha o porque tudo aquilo. Tinha uns e-mails que eu só passava os olhos, de tão chatos. Também ficou numa eternidade ele tentando convence-la a assinar o contrato para ser sua submissa e ela pensando se aceitaria ou não, mas enquanto isso eles transavam. Por um bom tempo ficou só nisso e mais nada.
O livro é fraquissimo tanto em historia quanto na parte do sexo.

A unica coisa boa, ao meu ver, que esse livro trouxe é em fazer as mulheres lerem um livro erotico sem vergonha nenhuma! Ele realmente fez com que as mulheres se soltassem mais e se interessassem nesse tipo de leitura. Eu mesma nunca tinha lido um livro erotico e não tive vergonha nenhuma em le-lo em locais publicos, ate mesmo porque eu via muuuuitas mulheres o lendo também. Somente isso eu achei bacana nesse livro, porque pensar em que o livro faz as mulheres se libertarem mais sexualmente e se inspirarem nele é meio retrogrado, já que pensar na mulher como submissa o tempo todo, atendendo a todas as ordens do homem, seja entre 4 paredes ou não, o chamando de Sr, correndo o risco de ser punida se não fizer o que ele quer é algo realmente absurdo, que na minha visao é longe de ser algo sadomasoquista.

Mas pra quem gosta de historinha agua com açucar, não se importando de a historia ser cansativa, beleza, ele é otimo, mas pra mim não rolou.
Foi barulho demais, mas falando de marketing, funcionou. A jogada foi inteligentissima. Mas parei por aqui, nem penso em ler a continiuação desse livro porque pra mim seria um sacrificio tanto quanto foi Cinquenta Tons de Cinza.


** Resenha postada originalmente no Skoob em 18/10/2012

Bela Maldade


Autor: Rebecca James
Editora: Intrínseca
Paginas: 302
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Sinopse: Após uma horrível tragédia que deixou sua família, antes perfeita, devastada, Katherine Patterson se muda para uma nova cidade e inicia uma nova vida em um tranquilo anonimato. Mas seu plano de viver solitária e discretamente se torna difícil quando ela conhece a linda e sociável Alice Parrie. Incapaz de resistir à atenção que Alice lhe dedica, Katherine fica encantada com aquele entusiasmo contagiante, e logo as duas começam uma intensa amizade. No entanto, conviver com Alice é complicado. Quando Katherine passa a conhecê-la melhor, percebe que, embora possa ser encantadora, a amiga também tem um lado sombrio. E, por vezes, cruel. Ao se perguntar se Alice é realmente o tipo de pessoa que deseja ter por perto, Katherine descobre mais uma coisa sobre a amiga: Alice não gosta de ser rejeitada...



Gostei do tipo de historia de Bela Maldade e a sinopse me levou a comprar o livro. 

A historia gira em torno de Katherine, que depois que sua irma foi assassinada ela muda de cidade e vai morar com sua tia, convivendo sempre com o remorso e a culpa pela morte da irma. Lá ela conhece Alice, uma garota extremamente cativante, mas que com o passar do tempo vai se mostrando maldosa, cruel e egoísta, onde não mede esforços para prejudicar o próximo. Para Katherine, não é uma tarefa fácil se livrar de Alice depois que passa a notar que Alice não é a pessoa que ela pensava que fosse.

A historia tinha um grande potencial, mas achei que poderia ter sido melhor explorada, com muito mais suspense e emoção, o que não senti. O final também não foi uma grande coisa, mas é um livro facil e de leitura agradável. Ótimo para passar o tempo.


** Resenha postada originalmente no Skoob em 01/10/2012

Jogos Vorazes


Autor: Suzanne Collins
Editora: Rocco
Paginas: 397
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Sinopse: Após o fim da América do Norte, uma nova nação chamada Panem surge. Formada por doze distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital. Uma das formas com que demonstram seu poder sobre o resto do carente país é com Jogos Vorazes, uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de doze a dezoito anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte! Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Peeta, um garoto que ajudou sua família no passado, também foi selecionado. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos Jogos Vorazes?



Confesso que tive muito preconceito com esse livro. Comprei Jogos Vorazes devido aos altos elogios que vi por aqui, mas assim que estreou no cinema, a chamada “Depois dos sucessos de Harry Potter e da saga Crepúsculo, vem aí Jogos Vorazes!” acabou com meu tesão de ler esse livro (sim, não sou fã de Harry Potter e muito menos da saga Crepúsculo!). Ainda não vi o filme porque, como sempre, o livro era prioridade, o que acabou sendo uma grata surpresa. A leitura me prendeu do início ao fim mesmo eu achando que o livro foi estimado demais.

Narrado em 1ª pessoa, estamos o tempo todo com Katniss, sabendo cada passo, sentimento e pensamento dela. Em conseqüência disso, senti falta de saber mais de outros tributos, até mesmo de estar mais próxima de Gale e Peeta e também de Rue, que foi uma personagem que gostei muito. Ou seja, ficamos próximos demais de Katniss e muito distante dos outros personagens.

Aliás, gostei muito de Katniss. Ela é extremamente inteligente e corajosa. Demonstrou isso desde o 1º momento, onde se ofereceu a ir aos Jogos no lugar da irmã. Acho que aí foi uma das partes mais tocantes do livro, assim como a parte de Rue.

Até os jogos começarem de fato, o livro não tem muita ação. Mas depois que os jogos começam ficamos só na expectativa do que vem a seguir. Às vezes sentia medo do que Katniss podia passar nos jogos. Ficava com medo por ela. Mas tudo ocorre como previsto. No decorrer do livro, nada de diferente do que você imagine vai acontecer. Nada surpreendente. Senti muito a falta de mais embate nos jogos. Senti falta do livro ser realmente “voraz”. Mas em se tratando de um livro com foco juvenil, talvez essa seja mesmo a sacada.

O romance no livro é fraco, muito fraco. Até que a idéia foi boa da encenação de romance durante os jogos em favor da manipulação da imagem, mas acaba por aí. Esperava que algo realmente pudesse surgir dali. Aí tem o melhor amigo, que praticamente não conhecemos, mas que é um forte candidato a formar o triangulo amoroso, mas será? Essa parte fica até confusa, pois não sabia se torcia para o casal dos jogos, para o melhor amigo ou se era melhor ficar sem ninguém, já que nada foi marcante nesse sentido.

Se você espera que a história seja literalmente o titulo do livro, esqueça, pois nada de realmente “voraz” acontece. Como entretenimento ele é ótimo! Como ação de tirar o fôlego, é fraco.
Jogos Vorazes é um livro bom no que é proposto. Mas com certeza vou ler a continuação, já que agora sei o que esperar.


** Resenha postada originalmente no Skoob em 02/05/2012

Antes que eu vá


Autor: Lauren Oliver
Editora: Intrínseca
Paginas: 358
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Sinopse: Samantha Kingston tem tudo: o namorado mais cobiçado do universo, três amigas fantásticas e todos os privilégios no Thomas Jefferson, o colégio que frequenta — da melhor mesa do refeitório à vaga mais bem-posicionada do estacionamento. Aquela sexta-feira, 12 de fevereiro, deveria ser apenas mais um dia de sua vida mágica e perfeita. Em vez disso, acaba sendo o último. Mas ela ganha uma segunda chance. Sete “segundas chances”, na verdade. E, ao reviver aquele dia vezes seguidas, Samantha desvenda o mistério que envolve sua morte — descobrindo, enfim, o verdadeiro valor de tudo o que está prestes a perder. ... Em uma noite chuvosa de fevereiro, Sam é morta em um acidente de carro horrível. Mas em vez de se ver em um túnel de luz, ela acorda na sua própria cama, na manhã do mesmo dia. Forçada a viver com os mesmos eventos ela se esforça para alterar o resultado, mas acorda novamente no dia do acidente. O que se segue é a história de uma menina que ao longo dos dias, descobre através de insights desoladores, as conseqüências de cada ação dela. Uma menina que morreu jovem, mas no processo aprende a viver. E que se apaixona um pouco tarde demais.



A mensagem é claríssima: dê valor a tudo, porque nunca sabemos quando vai ser o nosso último dia.

“Talvez você possa se dar o luxo de esperar. Talvez para você haja um amanhã. Talvez para você haja mil amanhãs, ou três mil, ou dez, tanto tempo que você pode se banhar nele, girar, deixar correr como moedas entre os seus dedos. Tanto tempo que você pode desperdiçar. Mas para alguns de nós só existe hoje. E a verdade é que nunca se sabe.”

E foi isso que me tocou muito, embalada na história de Samantha Kingston: uma garota popular na escola, namora um cara lindo, tem 3 melhores amigas e elas fazem o que querem, mesmo que isso signifique humilhar os outros, pois o único objetivo delas é se divertir, e sinceramente Sam não se importa nem um pouco com os outros a não ser com ela mesmo e com suas amigas. Até que, depois de sair de uma festa, em 12 de fevereiro, ela sofre um acidente e morre. Durante os 7 dias seguintes ela tem a chance de reviver aquele trágico dia. E é aí que podemos acompanhar em cada detalhe a evolução e o amadurecimento de Sam. Eu simplesmente adorei ela. Durantes esses 7 dias, Sam começa a prestar atenção a cada detalhe, até mesmo nas pequenas coisas, sentindo saudades de coisas que ela não dava valor e que simplesmente deixava passar despercebido, começa a prestar atenção nas pessoas que antes ela humilhava e que não eram nada pra ela, começa a ver que suas amigas não são exatamente o que ela pensava que fosse, dá tempo até de se apaixonar.

Esse livro me fez perder o sono. Não por eu não parar de lê-lo, mas por colocar a cabeça no travesseiro e começar a pensar na minha vida. Nas escolhas que fiz, nas coisas que deixei de fazer e de dizer e em como vejo o meu futuro.. E se eu tivesse no lugar da Sam, o que faria? Será que seria tão corajosa quanto ela foi?

É com certeza um livro que está me dando um aperto no coração por ter terminado. Estou com saudades de Sam e de sua linda história. 

É uma escrita doce e leve, uma narrativa maravilhosa e uma história imperdível. Uma lição para todos nós, enquanto ainda somos agraciados com a vida porque temos a oportunidade de poder corrigir nossos erros, dizer o que queremos e dar valor a tudo, a qualquer detalhe, afinal, nunca sabemos quando será o último dia e simplesmente queremos que as pessoas só tenham lembranças boas de nós quando esse dia chegar.

“A ultima risada, o ultimo copo de café, o ultimo pôr-do-sol, a ultima vez que você se joga na frente de um irrigador, ou toma um sorvete, ou estica sua língua para pegar um floco de neve. Você simplesmente não sabe.”


** Resenha postada originalmente no Skoob em 12/04/2012

Guerra dos Tronos


Autor: George R.R. Martin
Editora: LeYa
Paginas: 592
Skoob


Sinopse: Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, aceita a prestigiada posição de Mão do Rei oferecida pelo velho amigo, o rei Robert Baratheon, não desconfia que sua vida está prestes a ruir em sucessivas tragédias. Sabe-se que Lorde Stark aceitou a proposta porque desconfia que o dono anterior do título fora envenenado pela manipuladora rainha - uma cruel mulher do clã Lannister - e sua intenção é proteger o rei. Mas ter como inimigo os Lannister pode ser fatal: a ambição dessa família pelo poder parece não ter limites e o rei corre grande perigo. Agora, sozinho na corte, Eddard percebe que não só o rei está em apuros, mas também ele e toda sua família.



Não é exatamente o livro que seja o meu estilo preferido. Longe disso, pois não gosto muito de livros do estilo fantasia. Mas me surpreendi muito com “Guerra dos Tronos”. Comprei esse livro devido aos vários elogios dedicados a esta obra e me senti impulsionada a tentar um estilo diferente ao qual estou acostumada. Quando o livro chegou, me surpreendi com o tamanho dele, já que é um livro que quase não tem margens e possui as letras muito pequenas. Temi um pouco pela leitura que poderia se tornar cansativa ocasionada ao fato de não ser meu estilo e pelo tamanho do livro. Mas não foi o que aconteceu.

Mergulhei na historia e fiquei fascinada pelo modo como foi escrita, tão cheia de criatividade e muita riqueza de detalhes. Nada passa em branco. Há tantos personagens que não consegui decorar todos. Isso chega a ser algo impossível, mas que acaba não sendo relevante. Sem dizer que a cada capítulo um personagem é protagonista, o que ajuda a ficarmos focados na historia e curiosos com o que acontecerá a seguir.

Amo a família Stark, mas confesso que fiquei com raiva de Sansa e muita pena de Bran. Odeio os Lannister, apesar de simpatizar com Tyrion, talvez pelo fato de ele ser um Lannister somente de sangue e não porque realmente a família o considere assim. Me surpreendi muito com os dothrakis e acabei achando Drogo muito sensível e Dany é definitivamente muito corajosa!

Só fiquei triste pelo desfecho de um de meus personagens favoritos.

É uma historia forte e não recomendada a leitura enquanto se está comendo (como tenho costume de fazer).

Para quem não gosta do estilo fantasia e épico, vai se surpreender com este livro. Para quem gosta, com certeza é um prato cheio!

Estou louca para saber o que “A Fúria dos Reis” me reserva!



** Resenha postada originalmente no Skoob em 30/03/2012